Vi esta exposição do Danny Lyon, no Whitney Museum of American Art.
Comprei um poster que reproduz "Darkroom Wall from Danny Lyon’s Studio", já está numa moldura, mas ainda não sei onde o pendurar.
Esta manhã fiquei a ver-lhe os detalhes. Gosto da imagem como um todo e gosto de cada imagem que o todo contém.
Fiquei apaixonada por cada fotografia dele. (Adorava conhece-lo pessoalmente)
Comprei uma máquina fotográfica elegante. Uma Lumix, gira a valer.
Fiz um curso de fotografia, com um Pedro-todo-paciência, aqui ao lado de casa.
Este curso salvou-me todos os finais de tarde, nas últimas duas semanas.
A minha vida tinha abrandado, andava até a refazer o curriculo, para o enviar e tentar uma mudança radical.
(Há quem, para mudanças radicais, prefira cortar muito curto, o cabelo).
Eu queria um curriculo simples, despojado. Uma imagem clean. E tempo.
Queria uma substituta duradora no meu local de trabalho, um ano sabático.
Nas últimas duas semanas fiquei sozinha, onde antes éramos três.
O lugar ficou mais leve (perdeu peso, perdi peso).
Mas saiu-me tudo trocado e, nem por isso, pior.
Fui mais eu.
A cada dia que passa, sou mais eu.
A cada dia que passa, sou mais eu.
Cada vez mais parecida comigo.
Hoje tirei-me uma fotografia.
Ao espelho.
Ao espelho.
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