No meu ventre de mulher cresceu teu feto
e foi a minha boca que te deu palavras
e silêncios para tu gritares
Dos meus braços multipliquei teus braços
e dei distâncias para tu voares.
Dei-te tempos-de-nada
medidos de coragem
E foste. E és.
Manuela Amaral (1934-1995)
{para a minha mãe}
Sem comentários:
Enviar um comentário