2. Fazer um bolo de chocolate (usar esta receita):
- 5 ovos inteiros;
- 2 chávenas de açúcar;
- 2 chávenas de farinha;
- 1 chávena de óleo;
- 1 colher de chá de fermento;
- 100 gr de chocolate em pó;
- 1/4 de chávena de água a ferver.
misturar todos os ingredientes, adicionando pequenas doses de saudade e amor [e um pedacinho de pimenta]
o bolo não deve ficar muito seco, no forno deve estar aproximadamente o tempo de duas mazurkas.
[No fim, pode(m) barrar-se com uma barra de chocolate negro derretida num pedacinho de leite branco]
3. Ler "O choque das revoluções árabes", ao som da sinfonia número 3 de Henryk Górecki "Symphony of sorrowful songs" [ter como pano de fundo, uma tempestade]
4. Fazer os trabalhos de casa das aulas de Persa; [no caderno de exercícios do 1.º ano]
5. Tocar 20 minutos de violoncelo;
6. Andar de bicicleta (entre nuvens carregadas e sol quente);
7. Sair para ver dança contemporânea;
8. Beber um copo de vinho tinto, enquanto as formigas ganham asas;
9. Ver um filme, do Hitchcock;
10. ______________________________________
Sempé
saudades
ResponderEliminar<3
ResponderEliminarés tão linda, e este post é "tão tu" :)
ResponderEliminar:) oh... terias gostado de ver o trabalho da Vera Mantero. "Os serrenhos do Caldeirão, exercícios em antropologia ficcional", com vídeos dela e vídeos de Michel Giacometti. As pessoas do interior, foram filmadas há 40 anos no seu dia a dia. Emocionou-me. Hoje já não vive ninguém na Serra do Caldeirão. A não ser, o silêncio. Felizmente o Michel não se cansou de filmar gentes e costumes (cheios de honestidade e graça). Ser do interior... Ser contemporâneo... Ser... Tudo é, até ao dia em que desaparece. Mesmo que restem fotos, vídeos, os espaços vazios são invadidos de silêncios. E ficamos calados a observar as fotos, os vídeos do que foi. E atravessamos calados os espaços agora desertos. Somos meros espectadores do deserto, do silêncio.
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