O meu pai ama-me tanto-tanto que, sabendo da minha paixão por amoras,
ontem apanhou uma caixinha só para mim.
{e
eu gosto mesmo é de as encontrar e comer, enquanto caminho - aquela
coisa meio selvagem de ter de me picar nas silvas, para lhes comer o
fruto. De as comer acabadas de colher.}O Poeta Nu
Vinha meio nu
Trazia uma cesta de vime cheia de amoras
que conhera nas margens do rio
Passara a tarde toda de silvado em silvado
Na sua mão direita um pequeno arranhão
- Tão quente tão quente
esse Verão
[Jorge Sousa Braga]
Sem comentários:
Enviar um comentário