[Código do Notariado, República Portuguesa, Imprensa Nacional de Lisboa, 1967]
Apareceu no meio das mudanças da Anita que, ainda não conhece todos os livros que tem,
que, ainda descobre livros que um dia arranjará espaço para arrumar.
Ofereceu-mo num gesto espontâneo e disse-me: "Faz-lhe o que quiseres!"
E eu, fiz uma loucura.
Li-o.
Sublinhei o averbamento,
Porque nenhum acto está livre de anotação.
Nem mesmo a morte, que se há-de averbar à última vontade expressa em vida.
Faço averbamentos, apaixono-me por sublinhados,
Dato-os e rubrico-os.
Porque em tudo o que faço, sou eu.
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