“os
poetas não servem para nada. (…)Amam e fumam demais. (…)Os poetas morrem mais
cedo do que os romancistas. (…) Os poetas olham para um cinzeiro e dizem “olha
que lindo”.
São uns palermas. Apaixonam-se, às vezes, pelas mesmas pessoas. (…)
O ideal para um poeta é estar desempregado, para bem da segurança nacional. (…)
Os
poetas só falam de si mesmos. Se falam sobre deuses ou da Bíblia, é só para
disfarçar. (…)
Se os poetas fossem controladores aéreos, haveria tráfego de
andorinhas. (…)
Há poetas que não gostam de ninguém e há aqueles que têm pena
de toda a gente e andam por aí a distribuir poemas. (…) Ainda assim, ainda há
os que gostam mais de poesia do que de poetas. A poesia também é
literatura.(…), repetiu 3 vezes. Antes do galo cantar, ninguém a negará três
vezes.
Ser um cidadão informado é ver telejornais e ler
romances. Um cidadão alienado vê telejornais e lê poesia.(...)
Morra a
prosa, morra, Pim!”
{excertos de um texto de Filipa Leal, escutados num Alfarrabista em Coimbra.}
gosto tanto! :)
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